Flávio Dino determina que PF investigue fraudes em jogos de futebol
CBF afirma que não interromperá o Campeonato Brasileiro
CBF afirma que não interromperá o Campeonato Brasileiro
O ministro da
Justiça, Flávio Dino, afirmou, nesta quarta-feira (10), que determinou que a
Polícia Federal (PF) instaure inquérito para investigar indícios de manipulação
de resultados em competições esportivas.
“Diante de indícios
de manipulação de resultados em competições esportivas, com repercussão
interestadual e até internacional, estou determinando hoje que seja instaurado
Inquérito na Polícia Federal para as investigações legalmente cabíveis”,
publicou o ministro da Justiça em seu perfil em uma rede social.
A Confederação
Brasileira de Futebol (CBF) também se pronunciou sobre o assunto nesta quarta,
informando, por meio de nota enviada à Agência Brasil, que o presidente da
entidade, Ednaldo Rodrigues, “enviou ofício à Presidência da República e ao Ministério
da Justiça, solicitando que a Polícia Federal entre no caso, com o objetivo de
centralizar todas as informações a respeito dos casos em investigação”.
Além disso, a
entidade máxima do futebol brasileiro afastou qualquer possibilidade de
interromper a edição 2023 do Campeonato Brasileiro e afirmou que trabalha “em
conjunto com a Fifa [Federação Internacional de Futebol] e outras esferas
internacionais para um modelo padrão de investigação”.
Denúncia do
Ministério Público
O anúncio do
ministro da Justiça foi feito um dia após o Ministério Público de Goiás
(MP-GO) denunciar à Justiça 16 pessoas por fraudes para manipular resultados de
13 partidas de futebol (8 do Campeonato Brasileiro da Série A de 2022, 1
da Série B de 2022 e 4 de campeonatos estaduais de 2023) para favorecer apostas
esportivas.
Segundo nota da
assessoria de imprensa do MP-GO, a denúncia, assinada por promotores do Grupo
de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e da Promotoria de
Combate ao Crime Organizado, é resultado da Operação Penalidade Máxima II.
“Trata-se de
atuação especializada visando ao aliciamento e cooptação de atletas
profissionais para, mediante contraprestação financeira, assegurar a prática de
determinados eventos em partidas oficiais de futebol e, com isso, garantir o
êxito em elevadas apostas esportivas feitas pelo grupo criminoso em casas do
ramo, como www.bet365.com e www.betano.com. O grupo se vale, ainda, de inúmeras
contas de terceiros para aumentar seus lucros, ocultar reais beneficiários e
registra a atuação de intermediadores para identificar, fornecer e realizar
contatos com jogadores dispostos a praticar as corrupções”, declararam os
promotores.
Entre os
denunciados está o zagueiro Eduardo Bauermann, afastado pelo Santos na última
terça-feira (9) de forma preventiva, “diante dos novos desdobramentos
divulgados na Operação Penalidade Máxima II”.
Além do atleta do
Peixe, foram denunciados os seguintes jogadores: Gabriel Tota (Ypiranga-RS),
Victor Ramos (Chapecoense), Igor Cariús (Sport), Paulo Miranda (Náutico),
Fernando Neto (São Bernardo) e Matheus Gomes (que atuou no Sergipe).
Mais nove pessoas (apostadores e membros da organização criminosa) também foram apontados na denúncia, que “esmiúça 23 fatos criminosos ocorridos durante as partidas, nas quais jogadores se comprometeram a cometer faltas para receber cartões e a cometer pênaltis. A organização criminosa visava apostar nos resultados e eventos induzidos e, desta forma, obter elevados ganhos”.
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